quinta-feira, 4 de abril de 2013

JUPELÓ, OBRIGADO, 20 ANOS DEPOIS

Bem, eu lembro muito bem quando eu entrei para o Jupeló, parece que foi ontem, com meus 13 anos de idade, um garoto muito tímido, que estava num lugar mágico, mesmo que pequeno por fora e grande por dentro, porque desde então eu vivi por 2 anos, os meus melhores anos, porque eu conheci pessoas, eu fiz amigos, tive uma paixão platônica, e tive outras paixões, umas eram puro marketing, porque eu era uma pessoa pública, muito conhecida, popular, eu tinha um apelido, que eu odiava e que eu tinha que usar isso para outro lado, então eu dizia que gostava daquela, daquela outra, mas era tudo marketing, desde pequeno, e depois eu me formei em Marketing, pois bem, na minha vida escolar, eu me divertia, me senti querido, sentia muitas vibrações e não ligava se pessoas me zoavam, o que eu queria era me sentir querido, e não me arrependo de nada do que fiz.
Lembro que a professora Euricléia, de geografia, a única professora que não deixou entrar na aula após o recreio,porque eu demorei um minuto para entrar, mas tudo bem, fazer o que né.
Lembro que seus bordões que sempre vão ficar guardados para sempre, como
" a força da geografia"
" pandemônium"
Mas era muito divertido, e cada pessoa que eu estudei, que eu conheci, e que sinto falta demais, muitos pelo que eu sei, não querem ou não estão nem ai para muitos, mas tem muitos que esses sim, eu quero e vou levar vocês para sempre em meu coração.
Ou o aluno odiava geografia por causa do ensino e ia parar num psicólogo ou ele ia amar e  ver que a geografia não era esse quebra-cabeça todo 
Lembro também que tinha a professora Lilah, professora de desenho geométrico, que se você errasse um milímetro que fosse,ela fazia você apagar e fazer tudo de novo, muitos tem raiva dela, tinham, porque não está mais entre nós.
Mas também passaram professores que foram sensacionais, como a Marisa, de matemática, o Vagner de história, e esse para mim foi o melhor professor que eu tive, que muitos também foram o melhor, acho que quase uma unanimidade, mas também teve vários outros também , como o Celso de educação física e o Vladimir, esses não posso falar mal, porque só tenho o que falar bem, porque mesmo com os gritos do professor Celso, que dava para ouvi aqui de casa e também quando eu tinha aula com ele, nem preciso falar que eu ficava surdo,mas que depois de muitos anos ele me encontrou num atacadista e me pediu desculpas, eu fiquei sem palavras, eu sabia que com desculpas ou sem desculpas ele era um ótimo professor, lembro que eu quando estudava e treinava volei, nosso, como eu amava, e jogava bem, lembro que eu dava um saque jornada nas estrelas e algumas vezes a bola parava no vizinho, como era bom treinar, jogar, se divertir ao mesmo tempo, quando o colégio vinha com algum troféu, nossa, eu me orgulhava se fosse masculino ou feminino, defendia o colégio com unhas e dentes, isso era bom demais
Agora vou valar do Vladimir, uma professor que sempre me incentivou ao esporte, lembro que quando íamos a "Quadra do seu giu" que saudades dessa época, pena que não existe mais, mas eu quando jogava lá, ou simplesmete treinava, eu amava mesmo, lembro dos meus treinos de Handebol, que eu até ganhei medalhas, e que eu as guardo até hoje.
E não poderia esquecer que eu jogava o famoso 3 dntro e 3 fora na garagem ao lado da quadra do seu giu, que nossa, parece que foi hoje, meu deus


Muitas emoções para uma pessoa só, eu passei por muitas, lembro que as meninas quando jogavam volei, elas iam com um uniforme cinza, escrito o nome do colégio, muitas emoções, que fazem falta. mas tem coisas que não voltam, apenas ficam em nossas lembranças, em nossos corações
Depois que eu sai do colégio,infelizmente, não por ter repetido, eu sai por motivos financeiros, m foi uma fase terrivel, eu não queria abandonar, mas não poderia fazer nada para impedir, eu infelizmente perdi uma viajem que meus amigos iam e eu não podia ir, porque anos depois, alguns deles comentam sobre, isso me dó muito, mas isso já passou, e o que importa é hoje.
Eu quero muito ver todos vocês, dar aquele abraço, poder conversar, e mesmo que na época que estudamos juntos se nós nos falávamos na época, isso para mim é o que menos importa, o que importa é hoje, eu me emociono quando eu encontro alguém que estudou comigo, sendo ou não da minha sala, ou que me conheceu, isso, não tem como nem explicar.
Eu sei que eu sonho muito com isso, mas sei que vou conseguir reunir meus amigos que estão ou não no meu face, e que isso bom, vou precisar de muito lenço.
Depois de perceber que faz 20 anos que eu ingressei no Jupeló, e percebo que estou ficando velho, eu vejo pela minha calvice, mas não sou tão velho assim , com os meus 33 anos de vida que foram vividos intensamente em todos os sentidos, e principalmente vividos nos meus 2 anos que eu estudei  no Jupeló, que pareciam que eram 5, 6 , muito mais, foram poucos ou muitos eu não sei, eu só sei que eu viveria tudo de novo, e faria tudo de novo, sem lenço e sem documento, sem eira e nem beira, com amor, com muita majestade, e com muita alegria que eu guardo para sempre esses momentos
E não poderia deixar de falar do meu amor, que ninguém sabe e ninguém imagina quem seja, eu guardei esse segredo por 19 anos e já passou o momento de todos saberem, mas ainda não sei como vou fazer, tenho medo e podem ter certeza que muitos vão ficar surpresos quando souberem.
(FIM)

Um comentário:

  1. a AMANDA casou comigo ontem víu ?
    estamos em NOVA YORK passeando antes do pesadelo,
    hehehehe

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Minha Codinome Beija flor, meu lírio, meu colírio Amor começa quando se diz: iluminai seus olhos, Beberei da sua chama acesa, tudo aquilo ...