Deitada junto com a minha cabeça
Tirando da minha cabeça
Cursando a minha beleza
Causando os meus ideais
Vidrada pela
Vou me juntar com aquela cama de pregos muito confortável
Eu amo aqueles seus olhos esbugalhados
Amo aquela sua traição
Quero ser a rainha da minha comilança
Quero comer a minha segurança
Beber aquele meu vídeo
Surrupiar o meu significado
Bater na minha lataria
Vidraçar o meu peito
Encerar a minha clareza
Com babaquissses do meu encanto
Com o canto da minha cereja
Com o brilho do meu colírio
Com hastes entrelaçadas ao meu cabelo
Curvando o meu ouvido para a esquerda
Portando o meu caderno
O caderno que eu coloquei de molho na máquina de lavar
Portanto, vou esbravejar a minha sobrancelha
Vou bombar a minha fadiga
Quebrando o gelo do meu fogo
Satirizando a minha régua
Virando o meu orgulho do avesso
Paquerando a minha estrada
Parabolicamente falando sério
Vibrando com a minha escória
Estando na minha melhor órbita
Molhando o meu rabanete
Beijando o meu óleo
Começando a viver do meu pepino
Iluminando a minha escuridão
Desnecessariamente provida do meu cabimento
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