segunda-feira, 19 de novembro de 2012

DOIDEIRA ?

Eu queria estar dançando com o meu baralho
Chutando o meu sorvete
Comendo a minha paciência
Brincando com a minha cabeça


Bebendo o meu carma
Evoluindo com a minha mão
Assistindo aquele copo
Ensaboando com aquele jornal


Grampeando o meu disco
Ouvindo aquela cerveja gelada
Colocando o meu óculos na minha barriga
Sameando os meus olhos


Purificando o meu cadarço
Fazendo a minha vida de um estardalhaço
Colhendo pedras da minha comida
Enfiando o meu lazer no meu trabalho


Colocando o trabalho na minha cama
Deitando sobre os papéis daquele trabalho que vou entregar amanhã
Chorando com as minhas costas
Dando risada daquele refrigerante


Cursando aquele estojo
Amando aquela borracha linda
Eu te amo borracha
Adoro pegar naquele lápis para apagar as minhas memórias


Cadê o meu chipe que estava na minha banana?
Estava tão gostoso
Aquela fruta bem doce que eu amo, mas porque não tinha sal nela?
Aquele shampoo que eu tomei
Meu nariz que serve para comer


Minha boca que eu afundei aquele horizonte
Com aquele monte de groselha
Com aguas claras, porque o céu está claro
Com aquelas nuvens que me serve de travesseiro
Para eu dormir naquela tranquilidade
Depois vou fazer a festa nos meus vulcões
Deixam ficar limpo que eu volto para eles


Deixa eu deitar naquele seu rádio
Ouvir aquele seu olho esbugalhado
Querendo ter aquela esperança de um mundo mais melhor de bom





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